segunda-feira, 25 de abril de 2011

Recomeçar sempre, Desistir jamais!

Boa tarde Pessoal! Como vocês estão?

Gentem, queria agradecer a todo mundo que contribuiu para que essa caminhada acontecesse!

Também quero dizer que não vamos ficar chorando por não ter conseguido! Estamos triste sim, mas não vamos perder o pique né! Em 2012 vamos subir correndo aquele tira-saia! Aguardem! :D

Outra coisa, o XV está na primeira divisão! AAAAEEEEEEE!!!!!! \o/


Bom, fiquei sabendo do meu novo apelido..... Dilma Rousseff, adorei! haha

Esteticamente falando; ainda bem que eu não sou igual a ela né! ¬¬



Agora, ocupando meu cargo como presidenta dos Peregrinos of the Pirapora, elegi a foto do ano!



Agora meu povo, é só combinar aquele churrascão e calejar o pé pra 2012!!!

Abraços!



==> Gentem, o pessoal que levou máquina, por favor, me mandem as fotos que vou atualizar o Album.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Horários


Pessoal!! Bom dia!!

Ontem à noite, nossa enquete "Qual o melhor horário para nos encontrar em frente a Matriz" foi finalizada! E o horário das 07:00 venceu, então...



Iremos nos encontrar em frente a Matriz as 07:00 para iniciarmos a caminhada as 07:30!

Queremos antecipar a saída, pois além de estarmos em um grupo muito grande, quinta-feira é feriado!!!!

Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas, me mandem e-mail!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

El Peregrino

Boa tarde Pessoal!

Está chegando o grande dia heim! Todos preparados?

Gente é o seguinte, temos uma galera envolvida nessa caminhada (direta e indiretamente) e precisamos reconhecer todo esse esforço.

Este ano vamos ter caminhão de apoio, almoço em Samambaia e café da manhã!

O Ramiro vai levar o almoço em Samambaia e o café da manhã na Gruta. O valor será de R$10,00 por peregrino a ser pago antes ou mediante a entrega da marmita! (evitem comprar água no Zé Ratão que o Ramiro vai levar 10 litros).

Para o caminhão de apoio também pedimos uma contribuição de R$10,00 por peregrino.

E o pessoal que encomendou a camiseta, o valor é R$15,00. Entrega também mediante pagamento.

Para quem quiser, me mandem e-mail que envio o comprovante das camisetas e a relação de gastos com a refeição.

Até o momento são estas as novidades!

Abraços

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Hospedagem


Pessoal! Tudo bem?

Como este ano vamos ter 22 pessoas, precisamos confirmar hospedagem nos Hoteis para não corrermos o risco de dormirmos na praça!


Por gentileza, peço que liguem para reservar estadia.

CAPIVARI
- Capivari Centro Hotel: 19 3491-5297
- Hotel Capivari: 19 3491-1891 (Luciene)

SALTO
- Hotel Rio Branco: 11 4029-2669 (Elaine)
- Hotel Vereador: 11 4021-3931 (Katia)


Abraços

terça-feira, 12 de abril de 2011

Truques

Pessoal,

Se acharem falta de alguma dica, me mandem que atualizo aqui.




  • Prepare seu pé! Cole esparadrapo nas áreas que ficam em contato com o tênis (embaixo do pé e atrás do calcanhar), enfaixe o pé, coloque uma meia fina e depois uma grossa. Mas não aperte muito forte! O pé não pode ficar “preso”!
  • As unhas dos pés devem estar cortadas na medida, não muito curta, nem muito comprida.
  • Passar vaselina entre os dedos para evitar bolhas (atrito da pele com a meia).
  • Leve somente o necessário e tudo na medida certa!
  • Muitos peregrinos grudar absorvente íntimo (Modes) na sola dos pés. É como se fosse um amortecedor no solado do pé.
  • Troque seu boné por chapéu de palha, pois as abas são maiores.
  • O peso da mochila do peregrino não deve passar de 10% de seu peso, caso contrário, os pés estarão vulneráveis a bolhas e os joelhos a entroses.
  • Não fique mexendo os dedos dos pés enquanto anda, isso contribui com a formação de bolhas.
  • Não é necessário um grande preparo físico, e sim uma forte decisão em dar o primeiro passo. Existe um momento em que "não é mais o corpo que nos leva, e sim nós que levamos o corpo".

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Blog das Caminhadas

Boa tarde Pessoal!

Estava pesquisando dicas de outros peregrinos para postar aqui no Blog, e achei a Cássia Dias (http://www.blogdascaminhadas.blogspot.com/ ).

Enviei e-mail para ela apresentando nosso grupo e nossa caminhada. E olhem só!


Obrigada Cássia!

Você será bem vinda em nosso grupo!

Abraços!

Senta que lá vem a história!

Segue relato de nosso amigo Jurandir Drape que participou da caminhada em 2009!

Recomendo a leitura!


 Me lembro que na saída todos encheram os pés de esparadrapos. Eu pensei 'Nossa! Que frescura! Não precisa disto tudo" mal sabendo e percebendo que, quando vamos fazer algo que ainda não fizemos, uma boa dica é observar e imitar aqueles que já tem experiência naquilo. A confiança demais pode atrapalhar. Mas ainda teríamos três dias pela frente e muita coisa para ver e viver.

Até a chegada na primeira parada, em Rio das Pedras, todos tinham uma feição e ar de guerreiros, bravos homens decididos a fazer todo o trajeto. Eu até comecei a pensar que seria mais fácil do que realmente era.

O Laerte (Angolááááno) andava na ponta dos pés que nem barulho fazia e eu ao lado acompanhando, às vezes para pegar um pouco de "gás", outras vezes apenas para aproveitar de um dos fones do mp3 dele que ficava na minha orelha e, devido ao fio ser muito curto, eu tinha que ficar colado no Neguinho.

Depois de Mombuca, segunda parada, a coisa começou a pegar. 
Paramos num boteco de beira de estrada, as caras dos guerreiros já começavam a ficar um pouco mais abatida. Tomamos ali alguns sorvetes e dá-lhe Gatorade para repor as energias que já começavam a ficar baixas. E ainda tínhamos que ir até Capivari naquele dia....

Saíram na frente o Carlinhos, Zancopé e o Angolano. Eu saí logo atrás e eles começaram a andar muito rápido. Dei uma paradinha para as necessidades básicas de beira de estrada e quando olhei para frente eles já tinham aberto uma boa distância. Fiquei um pouco indeciso se iria em frente acelerado para alcançá-los ou esperava o resto do grupo. Estes poucos minutos me atrapalharam ainda mais, pois nem chegou o grupo de trás e os da frente aumentaram ainda mais a distância.
Decidi acelerar e fui em frente. Era subida e não acabava nunca... lá no final da subida alcancei o Laerte e o Carlinhos. O Carlinhos era um capítulo à parte. Andava de cabeça baixa, não falava, não gemia, só sabíamos que estava vivo porque morto não anda. E vai andar assim lá na casa do chapéu, de cabeça baixa e perna atrás de perna.
O Angolano não gosta de ficar para trás e mandava bala também. Eu não tinha muita escolha tinha que acelerar.
O Neguinho (um dos vários apelidos do Laerte / Angolano / Neguinho / Cicarelli / Etc.) somente ouvia músicas do U2 e eu, com o fone na orelha e sem opção, logo dá-lhe U2.

Paramos e tiramos algumas fotos na estrada e foi muito legal. Conversei tanto com o Neguinho que já não tínhamos mais assunto, então ficávamos somente no U2. De vez em quando o Angolano esquecia que eu estava com o outro fone na orelha e dava umas dançadinhas, animado com as músicas, e saia o fone da minha orelha e voltávamos nós a ajeitar tudo e dá-lhe U2 de novo.
Naquela hora, se eu encontrasse o Bono Vox (vocalista do U2) ou dava um beijo nele ou matava o danado!

No trajeto até Capivari, notamos muitas garrafas de água jogadas na beira da estrada. Foram pessoas que passaram na nossa frente, mas infelizmente não respeitaram o trajeto que faziam jogando todo lixo ali mesmo.

Quando chegamos em Capivari eu estava muito cansado. Eu e o Neguinho fomos direto para o bar que tinha logo em frente e pedimos cerveja. Quando tomei desceu de forma maaraaviilhoosaa!! O Neguinho, para variar, tomou uma cachacinha. Tomamos três ou quatro até chegar o resto do grupo, cerca de 40 minutos depois que havíamos chegado.
Fomos a uma lanchonete, que ficava a poucos metros rua acima para comer um lanche.

Quando me levantei vi que a coisa já estava feia. Enquanto tomava a cerveja, o corpo deu aquela resfriada, quando me levantei começou a doer tudo. Só não doíam os cabelos e as unhas, o resto doía tudo.
Ali tomamos rapidamente um lanche, algumas fotos e fomos ao Hotel descansar.

No outro dia, logo que acordei e coloquei os pés no chão vi que estava meio travado. Todos os amigos disseram que era normal e que iríamos em frente sem problemas. Meus pés já doíam bastante e comecei a entender porque a maioria das pessoas havia enchido os pés de esparadrapo e eu "marinheiro de primeira viagem" não tinha nenhum esparadrapo nos pés.

A saída foi ótima. Todos novamente animados para mais um dia de caminhada. Eu comecei a contar piadas e falar que nem papagaio... No trajeto, pelo meio de um canavial, encontramos um pessoal de carroças que já estavam voltando e descansamos um pouco, tiramos mais fotos e eu grudado no Neguinho ouvindo advinhe o quê?? U2....

A próxima parada seria em Samambaia (se fosse a garota Samambaia ainda seria interessante...) mas chegamos numa vilinha de fim de mundo onde todos queriam ver um tal de Ratão, que o Xavier dizia que era meio porco e contava uma série de histórias da 'figura' ....
Ali apareceu o amigo Israel que chegou de carro trazendo os marmitex. Apesar de não me lembrar exatamente qual era o 'cardápio' me lembro que caiu muitíssimo bem.
Tomamos refrigerantes, e descansamos um pouco numa quadra de concreto velha...
Deitei um pouco no chão e vi que além das dores nos pés agora tinha também a b.. assada. Vim de Capivari até Samambaia, que o Ramiro dizia ter menos de 15 km e eu achava que já havia andando uns 50 e não chegava, e neste trajeto gastei quase um tubo de Hipoglós. Vocês não imaginam o que é passar Ipoglós na b.. sem poder parar de andar. Se parasse, ficava uns 100 metros para trás. A esta altura e cansaço, 100 metros você anda o dia todo e não consegue recuperar a distância que ficou para trás. O jeito era desenvolver alguma técnica... (imagina a cena) Hipoglós na mão, andava a passos mais largos e de pernas meio abertas e passava a pomada na b... era uma comédia, ou filme de horror não sei bem....

Voltando a Samambaia..... Deitei de pés para cima, naquela posição de mulher dar cria, e tentei descansar um pouco.
Na saída, quando coloquei o tênis, vi que já estava com os pés cheios de bolhas. Aconselharam-me a furar e passar uma linha, mas fiquei com medo de piorar ainda mais.
Logo na saída o Xexé desistiu, passou mal e resolver parar. A Rosa já havia desistido em Capivari, por muitas dores que sentia. Eu pensei em desistir também ali, pois meus pés já não agüentavam mais de dor. Deram-me um Dorflex e o Nelson gentilmente me ajudou, enfaixando meus pés bem apertados para eu continuar. Resolvi ir em frente, encostei no neguinho para dividir o fone de ouvido pensando que ele havia mudado o cantor, afinal não era possível que estava ali ainda o U2 e advinhem quem estava tocando???? Sim! U2.... Na falta de opção fiquei ali mais um pouco até que deixei o fone e o Neguinho começou a se distanciar de mim. Ingrato! Andei a viajem inteira grudado nele que nem carrapato ouvindo o U2 e a hora que larguei um pouquinho já sumiu na frente... Mas não tinha problema, eu estava decidido a chegar até a próxima parada e fui em frente...

Fizemos uma parada na frente de uma chácara que tinha uma mangueira com uma água excelente.
Descansamos um pouco e dei uma olhada nos meus pés. Não vou nem descrever para vocês não ficarem com dó de mim.

Na chegada a Salto, eu achava que já era realmente a chegada, tinha uma descida longa e cheia de pedras. Foi muito difícil. Os joelhos agora também doíam. Desci devagar e vi uma parte do grupo se distanciar um pouco à frente.

Entramos em Salto e paramos para tomar uma garapa de cana. Meu Deus como estava boa aquela garapa. A melhor que tomei até hoje. Não sei se pela real qualidade ou pelas circunstâncias. O Angolano (Ingrato!) pegou minha máquina fotográfica e quase gastou toda bateria tirando fotos de uma procissão que estava saindo de uma igreja na frente.

Acabamos de tomar a garapa e era somente ir para o hotel descansar. Eu, todo animado, ou talvez nem tanto, perguntei se estávamos próximos do hotel, mas como desgraça pouca é bobagem, me disseram que teríamos que atravessar a cidade, pois o hotel era do outro lado.
Pensei "Uai porque não entramos por lá então?" mas seguimos em frente. E além disso, já estávamos em Salto e não poderia ser tão longe assim o tal do hotel. Me enganei de novo. Era muito longe o tal do hotel, apesar de que a esta altura do campeonato e com a canseira que estava tudo era longe...

O Zancopé estava com os pés que parecia uma bola de pano, meio inchado e cheio de linhas amarradas por todos os lados e nem reclamava de dores...  eu também via que os outros estavam cansados porém já tinham feito o mesmo trajeto outras vezes e sabiam onde economizar energia e onde avançar. Eu, sem experiência naquela caminhada, percebi que havia gastado muita energia no primeiro dia, andando no ritmo do Angolano e do Carlinhos, aliás, fiquei pensando em boa parte do trajeto que o Carlinhos era mudo. Ele ficava de cabeça baixa e andando sem falar nada. Uma vez que falou e eu estava meio distraído quase desmaiei de susto. Pensei que iria Moréééééééééér!!!!!

Para chegar no Hotel tinha uma grande descida, que me doia os joelhos e depois uma grande subida que doía todo o resto e até os joelhos de novo. Novamente os cabelos não doíam, mas as unhas já começavam a doer também.

Perto do Hotel paramos em uma padaria e pedimos pizza e várias, várias e várias cervejas para aliviar as dores.
Na saída da padaria, com o sangue já mais frio as dores aumentaram ainda mais e foi complicado chegar ao Hotel que agora já estava muito perto há cerca de duas ou tres quadras.

Na entrada do Hotel tinha uma escada. Eu parei, olhei e depois de respirar duas ou trezentas vezes subi as escadas.
Fui direto tomar banho, pois sabia que se me deitasse não levantaria muito fácil.
A água escorria encardida pelos meus pés. Naquele dia havíamos andado um trajeto enorme, pelas minhas dores mais de 400 km, em estradas de terra e a sujeira nos pés e pernas era grande.
Tomei aquele banho meio "tcheco" e fui para cama. Em seguida chegaram o Neguinho e o Xave que iam dormir no mesmo quarto. Poucas conversas e já apaguei, anestesiado de canseira e com a ajuda das cervejas que tínhamos tomado na padaria.

Nem parecia que eu havia fechado os olhos e já estava na hora de acordar. Aliás, não estava não, pois eram cerca de três da manhã ou ainda um pouco antes disso. Isso não é horário de homem acordar. Só super-homem consegue.

O Angolano começou a dar pulinhos no quarto para aquecer e eu não acreditava naquilo, olhava para cima e pensava "Deus me dá paciência, pois se me der força eu dou um pau no Angolano!".
Eu nem me mexia de dor e o danado dando pulinhos....

O Xave estava também bastante cansado, mas muito convicto, aliás, como esteve todo trajeto, em concluir de qualquer jeito. Toda hora ele me enchia o saco dizendo que eu era mole e que não estava agüentando, pois estava sem propósito para a caminhada. Na verdade ele tinha razão em parte do que dizia, pois eu fui à caminhada para ver como seria e por uma aposta que fiz com ele alguns meses antes.
A aposta era:
- Se o Xavier chegasse ao final da caminhada com 90 kg eu pagaria uma caixa de cerveja Original.
- Se eu concluísse a caminhada até o final o Xavier me pagaria também uma caixa da mesma cerveja.
Eu, muito ousado, pensava “Vou ganhar duas caixas de cerveja”. Uma ao chegar e outra ao pesar  o Xave. Ele nunca iria chegar lá com 90 kg. Era barbada. Se eu chegasse levaria os dois prêmios da aposta.

Voltando ás três da manhã no Hotel em Salto... Enfaixei meus pés e tentei andar. As dores eram muito fortes. Tirei as faixas e examinei melhor o estado dos pés e vi que as bolhas já grudavam umas nas outras formando cordões.
Passei esparadrapos e tentei novamente. Mais uma vez as dores eram fortes. Por último, tirei os esparadrapos e coloquei somente as meias.
Desci devagar as escadas e encontrei todos lá em baixo prontos e animados para sair.

Estava frio, mas todos estavam muito animados. Andei um pouco de um lado pro outro e comecei a achar que estas caixas de Original estavam me custando muito caro. Os pés inchados, cheios de bolhas, os joelhos e todo resto do corpo dolorido e a b... toda assada. Duas caixas de Original não valem tudo isto não acham?
O preço já estava caro demais para mim.

Ali percebi que realmente teria que desistir. Entendi que não dá para fazer um trajeto de 130 km a pé sem ter algum tipo de propósito e que as duas caixas de Original não significavam nada perto do real propósito de passar por uma provação e dores como estávamos fazendo.

Entendi que todos sentiam dores iguais, maiores ou menores que eu, mas tinham propósitos diferentes dos meus. Alguns chegariam nem que demorasse um mês ou mais, com dor ou sem dor, com câimbras ou o que fosse. Infelizmente não era o meu caso naquela ocasião..

Todo o grupo se despediu de mim um a um e percebi em cada aperto de mão o respeito mútuo. Eu, admirado por eles estarem seguindo adiante e ainda assim percebi um grande respeito de todos eles por eu estar desistindo ali. Alguns até me cumprimentaram dizendo "Parabéns por ter chegado até aqui!”.
Absolutamente nenhum deles fez ou expressou qualquer tipo de crítica ou desrespeito. Eles já haviam feito este trajeto outras vezes e já haviam visto muitos desistirem sem sequer chegar até aquele ponto em que eu cheguei.
Percebi que eles respeitavam por vários motivos, porque também estavam cansados, porque sabiam que eu não havia me preparado adequadamente para ir até o final ou simplesmente, e mais provavelmente, pelo simples companheirismo e respeito que conquistamos naqueles dois dias e cerca de 90 km que eu andei ao lado deles.
Percebi que a vitória não era necessariamente coletiva e sim individual. A Rosa foi vencedora ao conseguir chegar até Capivari. Eu vi e senti o quanto é difícil.
O Xexé, que parou em Samambaia foi um grande vencedor e eu admiro ter chegado até lá. Ele venceu e foi até seus limites.

A decisão de parar é muito pior que a decisão de seguir em frente. Eu pude provar deste sentimento. Ao ver o respeito dos meus amigos vi que era uma decisão única e exclusiva minha. Não importava qual seria a decisão, seguir ou parar, eles estariam ali. Seguiriam comigo ou me respeitariam por ter chegado até ali, mesmo não tendo concluído o trajeto inteiro.
No momento me senti mal, mas depois percebi que havia sido vitorioso, pois fui até os meus limites. Talvez pudesse ir adiante, quem sabe. Mas não era daquela vez. Não aquele dia.....
Ali minha viajem havia acabado.

Fiquei olhando os meus amigos sumirem no escuro e fiquei ainda mais orgulhoso por todos eles.

Me diverti muito na viajem. Foi ótimo e inesquecível andar tanto tempo ao lado de todos que estavam ali.

No outro dia de manhã fui de carro levar o café da manhã a todos que seguiram o trajeto. Depois, também de carro fui até a Igreja, que era o ponto final do trajeto.

Mesmo não tendo chegado lá andando, fiquei muito satisfeito em estar lá.

Alguns dias depois as dores haviam sumido completamente e as bolhas secadas.

As lembranças não sumiram e nem secaram. Ficaram marcadas e gravadas para sempre.

Um grande beijo a todos. Foi um grande orgulho para mim, fazer aquela caminhada ao lado de todos vocês!!

Quem sabe não nos vemos na próxima hein!!!!

Forte abraço,

Jurandir Drape

Aaahh Muleque!!!

Tá achando que esse Blog é pouca coisa é!

Recebemos visitas dos Estados Unidos, Indonésia, Alemanha, Hungria e Rússia!

Riccieri Veronezi

domingo, 10 de abril de 2011

Vota Brasil



Pessoal!!!!! Tudo em com vocês?


Como tem bastante gente que não é de Piracicaba, gostaria de saber de vocês qual o melhor horário para nos encontrar na quinta-feira, em frente a Matriz da Vila Rezende!


Seria bom sairmos cedo para aproveitarmos o dia!


Aqui do lado, onde tem o contador, as fotos, etc, coloquei uma enquete.






Agora vamos para as notícias!!!!!


Vamos ter um caminhão de apoio, aqueles 3/4, igual a do nosso amigo Claudião!


E até agora estamos com 22 integrantes confirmados!


Dá até pra montar um trio-elétrico! O Bloco da Bolha!


Abraços!

URGENTE!!!

Pessoal! Comunicado Urgente!!!!

O XV perdeu ontem!!!!! haha

Estou brincando, esse não é o comunicado urgente (mas o XV perdeu mesmo!).

Estamos fazendo camiseta para comemorar os 30 anos da caminhada. Vai ser simples, mesmo porque não temos muito tempo né! (tá chegando!)

Então, preciso que me mandem e-mail ou avisem o João Tonete sobre tamanho das camisetas até amanhã 11/04. O preço é R$15,00 e o modelo será mais ou menos assim:

Frente:

Costa: 
Ok, meu desenho ficou horrível né! Eu sei! Sem risadas, porfavor! :D

Estou carregando fotos de 2005, 2007 e 2009! 

E tenho outras pérolas aqui para postar! 

Acreditem! 

Até mais!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Novidades Blogueanas!

Olá Pessoal!

Hoje vamos apresentar as novas tecnologias do Blog que está ficando famosérrimo!

Primeiro vou explicar como faz para comentar aqui! Alguns peregrinos não conseguem então, vamos tirar a dúvida!

Depois que você escrever o comentário, escolha a opção "Comentar como anônimo", só não se esqueça de por seu nome!


Vai aparecer um código que deve ser digitado no espacinho e clica em "Posta Comentário" ...


Só isso!

Por favor, se não conseguirem, me mandem e-mail.

Agora vou apresentar para vocês uma coisa muito Fashion aqui do Blog!

Nosso Album!!!!!

Muuuuuuuuito legal!

Idéia do Ramiro!!!!!! Obrigada tio! :D


Bom.... quando você entrar no album, vai aparecer uma foto qualquer.

Mas se você clicar em "Peregrinos Pirapora"...


Aparecerá os Albuns divididos por ano. Assim teremos todas as edições!

Hoje só tem as fotos de 2001, mas calma que vou atualizar!



Pessoal, me mandem fotos para que eu coloque no album!

peregrinosdepirapora@gmail.com

Aceito sugestões, comentários, críticas e dinheiro! haha

Abraços!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Peregrinos na Mídia!


Olha nosso grupo ai minha gente!






E agora Zé?

É meu povo, tô ficando louca já com essa contagem regressiva!

Na sexta-feira dia 1º, faltavam 21 dias..... e hoje faltam 17 dias!?

Dia 1 - 21 dias
Dia 2 - 20 dias
Dia 3 - 19 dias
Dia 4 - 17 dias????

IHAIUhuiahiHAIUH

É que foi dia 1º de Abril, e eu menti!

...

(Tá... errei mesmo!)

Bom, como não tenho nada em mente para postar, vamos de foto!




Quem se lembra do grande Beleza-Boneca?

Ele e mais alguns peregrinos se perderam nesse monte de cana! haha!

Segue a cruz que tá tudo certo!

Falow meu povo!


Ahh... uma perguntinha... Além da Débora, alguma alma viva lê esse blog?

domingo, 3 de abril de 2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Bolhas!


E ai meu povo! Tudo bem?

Seguem algumas dicas para evitar nossas queridas bolhas!

Tirei essas dicas do site: http://www.caminhodesantiago.com/wj.htm



"Uma dica para evitar as bolhas é passar vaselina, "vick vaporub" e/ou talco (peregrinos me informaram terem usado talco anti-séptico Granado com sucesso) entre os dedos. O produto diminui o atrito da meia contra a pele e entre os dedos, revelando-se um fantástico e escorregadio preventivo contra as bolhas, mais evite o excesso.

As bolhas se formam porque o suor amolece a pele e a deixa mais sensível ao atrito. Um dos motivos que propicia sua aparição é o desajuste das meias, causando uma fricção irregular com a pele. Mesmo um desajuste mínimo vai tomando maiores proporções com o caminhar contínuo e a bolha torna-se inevitável.

Outro problema relacionado com as bolhas é a alteração da postura natural. Isso ocorre porque o peregrino, fugindo da dor, passa a caminhar de uma maneira errada, a dor começa a aumentar, você se apoia mais na outra perna, muda o centro de gravidade para compensar e se esquece de que está levando uma carga pesada nas costas. Os músculos da perna sobrecarregada se cansam, você se cansa, a dor atrapalha a sua concentração e basta um terreno acidentado ou escorregadio para que tudo isso lhe jogue no chão. Tal situação pode ocasionar tendinites e distensões musculares, problemas realmente sérios. O melhor a fazer é não alterar a postura e encarar o problema: você vai andar corretamente, a bolha vai doer e não é por isso que você vai abandonar seu sonho. Dificuldades fazem parte de seu Caminho.

Enquanto estiver caminhando, logo que sentir uma região do pé dolorida ou sensível, PARE, PARE MESMO, NEM MAIS UM PASSO, E VERIFIQUE A CAUSA. Corrija o problema da meia ou da bota e cubra a região com esparadrapo especial para estes casos ou mesmo Band-Aid. Não deixe a situação piorar por um simples descuido seu.

Caso você não consiga evitar e seja contemplado com uma terrível bolha ou mais, não desanime, pois estará na mesma situação da grande maioria dos peregrinos. Este é o momento de tomar certas providências para que ela não comece a aumentar e incomodar ainda mais, tornando sua peregrinação uma experiência extremamente dolorosa. Vejamos:

Em primeiro lugar, o melhor a fazer é por um fim ao motivo que tenha causado a bolha para evitar a aparição de outras, talvez maiores e mais doloridas. Pegue uma agulha e linha, como se fosse costurar, atravesse a bolha com a agulha e prossiga até a linha ficar traspassada no interior da bolha. Corte a linha deixando um centímetro de cada lado para fora da bolha. Pressione delicadamente a região lesionada até sair toda a água da bolsa e deixe a linha lá mesmo. Ela servirá como dreno esvaziando gradativamente a bolsa evitando que a bolha se encha novamente de água
Ao final de cada dia, após lavar bem os pés, verifique a situação do curativo e, se necessário, volte a furar a bolha se esta houver se formado novamente. Pela manhã, antes de partir, verifique sempre a situação de seus pés. Cubra com esparadrapo especial as regiões que estiverem mais sensíveis e avermelhadas, com a pele fina e frágil, pois estarão propícias ao aparecimento de novas bolhas.
Nunca utilize esta técnica para bolhas que surjam na planta do pé pois, ao caminhar, você irá pisar diretamente na linha, causando atrito constante na região lesionada. Evite sofrimentos desnecessários e até mesmo uma possível inflamação.
Mesmo com todos esses cuidados e com o curativo, você vai andar e vai doer. No primeiro dia vai sentir mais dor justamente quando parar de andar. No segundo dia, vai sentir o pé inchado e vai doer mais ainda. A dor é a maneira como o organismo reage a elementos estranhos. A epiderme que existia ali esta ocupada contendo líquido. Sem a epiderme, a região ficou sem proteção e as terminações nervosas estão mais expostas e excitadas. Você insiste em caminhar e o organismo mantém o protesto. Lá pelo terceiro ou quarto dia aquela pele externa da bolsa começa a secar. A bolha se esvazia e resta apenas uma pele amarelada e grossa. Agora a dor já passou e você venceu mais uma etapa."

Contagem Regressiva