segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Histórico



Em 1725, um escravo do fazendeiro José de Almeida Naves encontrou uma Imagem de Jesus, em tamanho natural, nas águas do então despoluido rio Tietê, fazendo com que o fazendeiro construísse uma capela para abrigar a imagem.

Ele nem suspeitou que, ao capturar a imagem, "caída dos céus", fundaria o município, a capela se transformaria mais
tarde em santuário, para onde acorrem cerca de 10 mil visitantes, todo final de semana, dispostos a pedir e agradecer um favor concedido pelo Bom Jesus de Pirapora.

Ninguém sabe ao certo por que razão a estátua de Jesus, em uma data imprecisa do século XVIII, escolheu aportar em
 Pirapora. Explicações mais lógicas remetem à expulsão dos jesuítas do Brasil, em 1663, quando a maior parte das capelas, inclusive a Nossa Senhora da Escada de Barueri, vizinha de Pirapora rio Tietê acima, foi depredada e teve suas imagens sacras lançadas nas águas.

A população local tem uma justificativa mística: o Santo não passara simplesmente por Pirapora ou caíra lá por mero acaso;
 encontrado sobre uma pedra, sentado e majestoso, Jesus elegera aquele lugarejo para contar uma história de fé e religião.
 Segundo os habitantes mais antigos, a posição do Santo demonstrava a sua preferência pelo povoado. Logo, a imagem recebeu o nome de Nosso Senhor Bom Jesus de Pirapora, sob a qual se propagou a lenda de que milagres e curas são proporcionados a quem rezar diante de seus pés.

De diversas cidades da região partem romarias com destino à Pirapora, tendo como concentração principalmente a semana Santa.

Além de romarias, Pirapora oferece mais duas atrações aos seus visitantes: a exposição de arte sacra que funciona no prédio
do seminário dos padres premonstratenses, fundado em 1896 e a Casa dos Milagres, que abriga os ex-votos para atestar as graças concedidas pelo Bom Jesus.